GABRIEL PALMACENA PEREIRA 2ano C
No interior de São Paulo, um entregador foi
vítima de agressões verbais e racismo. Um vídeo gravado em um condomínio em
Valinhos na semana passada ganhou as redes sociais nesta sexta (7). Nele, um
motoboy recebe insultos racistas do cliente.
“Seu lixo. Você tem inveja dessas famílias
aqui”, disse o agressor.
“Eu também posso ter a mesma coisa que o
senhor”, respondeu o motoboy.
"Você tem inveja disso aqui (mostra a
pele). Você nunca vai ter”, disse o agressor.
O homem que faz as agressões é Matheus Almeida Prado
Couto. As ofensas são pesadas ao motoboy Mateus Pires Barbosa.
“Dado momento que ele cuspiu em mim e pegou a
notinha do restaurante e jogou em mim. Aí ele até olhou para notinha no chão e
falou: ‘olha, está vendo? Você é lixo, tem que pegar. Você é igual a esse
papel’”, contou o motoboy.
O homem ainda ironizou a profissão do
entregador.
“Você trabalha de motoboy, filho. Você trabalha
de motoboy, você é semianalfabeto, moleque. Você ganha o quê? R$ 3 mil? Você
não tem nem onde morar, moleque”, disse.
“Claro que tenho. Só porque você mora dentro de
um condomínio?”, afirmou o motoboy.
“Você tem inveja de mim, tem inveja disso
aqui”, insistiu o agressor.
O motoboy chamou a Guarda Municipal quando
ainda estava no condomínio.
A Polícia Civil de Valinhos não abriu
inquérito. Segundo o delegado titular, o motivo é que a vítima não teria
demonstrado interesse em processar o agressor. No dia da ocorrência, o pai do
homem responsável pelos insultos esteve na delegacia e disse que o filho faz
tratamento contra esquizofrenia.
O boletim de ocorrência diz que o pai do
agressor apresentou um documento que comprovaria que o filho faz tratamento de
saúde mental relacionado a esquizofrenia. Mas a polícia de Valinhos diz que não
tem esse documento.
“Até esse momento, não tenho conhecimento.
Constou-se inclusive, no boletim de ocorrência, que o pai teria exibido esse
documento. Como não era eu quem estava de plantão, que fiz a ocorrência, eu não
posso dizer com absoluta certeza. Ainda não”, afirmou o delegado Luís Henrique Apocalypse
Joia.
A equipe do Jornal Nacional tentou contato com
o agressor.
Repórter: Pode dar sua versão sobre o que
aconteceu?
“Agora não. Só semana que vem", ele
respondeu.
Por mensagem de celular, o pai dele disse que
vai comprovar tudo isso na devida instância.
“O que eu quero é que ele pague, segundo a lei.
E que ele aprenda que as pessoas também têm o seu devido valor, seja lá qual
for a profissão, seja qual for a pessoa que está fazendo, seja qual for a raça.
A pessoa trabalha com isso ou aquilo, todos nós somos importantes”, afirmou o
motoboy.
O presidente Jair Bolsonaro se solidarizou com
o entregador vítima de racismo em Valinhos. Numa rede social, Bolsonaro disse
que, independentemente das circunstâncias, atitudes como esta devem ser
totalmente repudiadas. Bolsonaro escreveu que a miscigenação é uma marca do
Brasil. Nas palavras do presidente, “ninguém é melhor do que ninguém por conta
de sua cor, crença, classe social ou opção sexual”. Bolsonaro afirmou que a
indignação dos brasileiros deve servir de lição para que atos como esse não se
repitam.
ARTIGO DE OPINIÃO : MOTOBOY E AGREDIDO VERBALMENTE POR UM
CLIENTE RACISTA.
Essa reportagem na
qual eu fiz [1] questão
de compartilhar mostrando ela por inteiro , pois fiquei [2] indignado
com tamanha ignorância e estupidez do ser humano que usa a desculpa problemas
mentais pra agredir e prejudicar ou pessoa que acorda cedo para ir trabalhar e
trazer o sustento para sua família.
E uma vergonha com
num país onde quase 100% da população é mestiça , exista pessoas como esse
homem que nem merece ser citado o nome ,um pessoa dessa não merece consideração
e nem tão pouco respeito .
E além disso usa a
desculpa da doença mental para se livrar da punição ,isso não deve ficar
impune e a punição deve ser rigorosa
para que sirva de exemplo para todos .
Como
presidente em suas opinião disse ,o ser
humano não deve ser julgado por sua cor ou classe social ,somos todos iguais e
devemos não só ser respeitados como
também respeitar um ao outros .
A lei de hoje dia é muito branda, pois se fosse mais rigorosa
esse motoboy Mateus Pires Barbosa
não passaria por essa situação , qualquer trabalho é digno de respeito ,seja de
um médico formado ou uma doméstica ou de um motoboy ,todos são necessários no
dia á dia principalmente nesta quarentena onde muitas pessoas em grupo de risco
que não podem sair .
A profissão pode
até ser humilde ,mas e tão necessária quanto a de um cirurgião ,todas tem seu
devido valor e merecem respeito.
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